PRF impõe 100 anos de sigilo em inquérito que investiga agentes pela morte de Genivaldo

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) negou acesso a procedimentos administrativos dos agentes envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em Umbaúba, Sergipe.

Genivaldo foi torturado e veio a óbito depois que policiais usaram a viatura como câmara de gás

Da Redação

Imagem: Reprodução Redes Sociais

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) negou acesso a procedimentos administrativos dos agentes envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em Umbaúba, Sergipe. A corporação negou acesso aos registros com alegação de se tratar de “informação pessoal”, o que impossibilita o acesso por 100 anos com a premissa de sigilo.

A morte de Genivaldo aconteceu no dia 25 de maio deste ano, após agentes da PRF improvisarem uma espécie de “câmara de gás” no porta-malas de uma viatura. A abordagem foi filmada por moradores da região, sendo possível identificar a violência na abordagem e o momento que Genivaldo é torturado. De acordo com a PRF, Genivaldo foi abordado por trafegar sem capacete.

De acordo com o portal Metrópoles, responsável pela investigação que teve acesso negado aos dados pela PRF, as informações solicitadas foram referentes a quantidade de processos administrativos e acesso à íntegra dos autos já conclusos envolvendo os cinco agentes que assinaram o boletim de ocorrência policial sobre a abordagem. Os policiais envolvidos são Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas.

Os pedidos de consulta aos processos foram feitos com base na Lei de Acesso à informação. O Metrópoles recorreu da decisão.

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