Colunistas

A fragilidade da branquitude

A fragilidade da branquitude é uma terminologia cravada pela cientista social norte-americana branca Robin DiAngelo que desdobra os seus estudos sobre questões raciais a partir da perspectiva antirracista. A autora explica que “fragilidade branca é um estado em que mesmo uma quantidade mínima e estresse racial se torna intolerável, desencadeando uma série de movimentos defensivos por parte do sujeito branco.

Pandemia, desigualdades raciais e acesso à internet: e eu com isso?

Vamos digitalizar geral! Esta máxima passou a fazer parte do cotidiano brasileiro desde que foi declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a pandemia do COVID-19, em 11 de março de 2020. Como num passe de mágica, nasce o “novo normal”: professores viram youtubers…

O depoimento de Sari Corte Real e os privilégios da branquitude

No dia 29/06 várias páginas jornalísticas divulgaram que a 1° Delegacia Seccional de Polícia Civil em Santo Amaro (Recife) abriu às 6h (antes do horário de expediente, que inicia às 8h) para coletar o depoimento de  Sari Corte Real, suspeita de homicídio culposo no caso amplamente….

Racismo estrutural segundo Silvio Almeida

Uma das perguntas que tem sido feita a partir da eclosão dos protestos é: como é que chegamos até aqui? Seria o racismo delírio, miopia, ignorância ou projeto? Para responder essas perguntas, primeiro é preciso resgatar as narrativas que foram historicamente forjadas.

Atos antirracistas: imprensa cobre lá fora, mas apaga racismo no Brasil

“Eu não consigo respirar”. A frase dita por Eric Garner, em 2014, enquanto era estrangulado por um policial branco em Nova York, se tornou símbolo da violência policial contra a população negra. Ela foi repetida diversas vezes por George Floyd, homem negro que trabalhava como segurança e morava na cidade de Minneapolis…

Racismo por Omissão

Através da minha pesquisa monográfica eu proponho analisar como mulheres negras integrantes do GRUNEC- Grupo de Valorização Negra do Cariri (CE) articulam o debate sobre raça e gênero a partir de suas atuações internas nos partidos políticos que as atravessam no contexto do Cariri cearense.

Sarah Baartman e a categoria mulata no Brasil

“Olhe, um preto!” Era um estímulo externo, me futucando quando eu passava. Eu esboçava um sorriso. “Olhe, um preto!” É verdade, eu me divertia. “Olhe, um preto!” O círculo fechava-se pouco a pouco. Eu me divertia abertamente. “Mamãe, olhe o preto, estou com medo!” Medo, medo! E começavam a me temer.

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