Sobrinha de George Floyd é baleada enquanto dormia durante a madrugada de ano novo

Uma sobrinha-neta de 4 anos de George Floyd, Arianna, foi baleada enquanto dormia na madrugada de ano novo na cidade de Houston, nos Estados Unidos. Diversos tiros foram disparados contra o apartamento onde a menina estava com outra criança e mais quatro adultos.

Por Andressa Franco

Uma sobrinha-neta de 4 anos de George Floyd, Arianna, foi baleada enquanto dormia na madrugada de ano novo na cidade de Houston, nos Estados Unidos. Diversos tiros foram disparados contra o apartamento onde a menina estava com outra criança e mais quatro adultos.

A identidade da menina e o parentesco com Floyd foi revelado nesta terça-feira (4) pela emissora ABC13. Ela é neta de LaTonya Floyd, uma irmã de George Floyd.

A garota foi atingida no torso e foi levada ao hospital pela própria mãe. Os tiros atingiram os pulmões, que foram furados, e o fígado. Três costelas foram quebradas, de acordo com a família. Ela foi operada, hospitalizada e está em condição estável.

O avô de Arianna, Derrick Delane, relatou que a polícia só chegou ao local quatro horas após o tiroteio, cuja motivação ainda não foi determinada. O chefe da polícia de Houston abriu uma sindicância para investigar a resposta dos agentes.

Caso George Floyd

George Floyd foi assassinado por um policial branco, Derek Chauvin, em 25 de maio de 2020 na cidade de Minneapolis, nos Estados Unidos. Chauvin ajoelhou-se no pescoço de Floyd, um homem negro, por quase dez minutos, apesar dos protestos das testemunhas e da frase repetida pela vítima “I can’t breath” (não consigo respirar, em inglês).

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A cena foi gravada e repercutiu em todo o mundo, gerando protestos contra o racismo e a violência policial nos EUA e em vários países, ganhando grande cobertura da mídia.

Em 15 de dezembro, Derek Chauvin, o ex-policial condenado pelo assassinato de Floyd, se declarou culpado das acusações de violação dos direitos civis da vítima. É a primeira vez que Chauvin, que recorre de sua condenação em um tribunal estadual de Minnesota, admite sua culpa pelos atos que resultaram na morte de Floyd por asfixia durante um procedimento de prisão.

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