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Uma das perguntas que tem sido feita a partir da eclosão dos protestos é: como é que chegamos até aqui? Seria o racismo delírio, miopia, ignorância ou projeto? Para responder essas perguntas, primeiro é preciso resgatar as narrativas que foram historicamente forjadas.
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“Eu não consigo respirar”. A frase dita por Eric Garner, em 2014, enquanto era estrangulado por um policial branco em Nova York, se tornou símbolo da violência policial contra a população negra. Ela foi repetida diversas vezes por George Floyd, homem negro que trabalhava como segurança e morava na cidade de Minneapolis...
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Através da minha pesquisa monográfica eu proponho analisar como mulheres negras integrantes do GRUNEC- Grupo de Valorização Negra do Cariri (CE) articulam o debate sobre raça e gênero a partir de suas atuações internas nos partidos políticos que as atravessam no contexto do Cariri cearense.
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“Olhe, um preto!” Era um estímulo externo, me futucando quando eu passava. Eu esboçava um sorriso. “Olhe, um preto!” É verdade, eu me divertia. “Olhe, um preto!” O círculo fechava-se pouco a pouco. Eu me divertia abertamente. “Mamãe, olhe o preto, estou com medo!” Medo, medo! E começavam a me temer.
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Os efeitos planetários da pandemia do coronavírus mobilizaram um mundo que foi pego de surpresa e que está ainda constituindo maneiras de dizer o presente e de pensar o futuro. Aqui no Brasil, chegados os três meses de aplicação de medidas de restrição social nas distintas regiões do país...
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A Semiótica como ferramenta de análise do racismo midiático será tema do minicurso Racismo e Mídia no Brasil: uma abordagem semiótica, que acontecerá nos próximos dias 27 e 28 de junho
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Tem sido dias difíceis para o povo preto das Américas. Como uma mulher negra imigrante, eu tenho equilibrando as emoções e as angústias entre Brasil e Estados Unidos
A conta da colonização que gerou séculos de juros às vidas negras parece estar chegando. A abolição que prometeu liberdade aos povos negros escravizados foi tão mal feita que não produziu outra coisa, senão o racismo.
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No último dia 30 de maio o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) publicou a titulação de parte do território do Quilombo do Rio dos Macacos, localizado no município de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador (BA)
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A branquitude só ganha solo fértil de discussão quando o lugar tem conflitos de caráter étnico-racial, ou seja, seria possível discutir relações étnicas se não há brancos, negros, indígenas ou orientais?