
O ano em que o mundo gritou pelas vidas negras
Oi filha, deixa a mãe te contar umas coisas. A verdade é que não sei direito se ainda vou te parir, porque tenho muito medo do que o mundo possa fazer com você. Do ano de 2020 em que eu escrevo
Oi filha, deixa a mãe te contar umas coisas. A verdade é que não sei direito se ainda vou te parir, porque tenho muito medo do que o mundo possa fazer com você. Do ano de 2020 em que eu escrevo
Tragédias são sempre socialmente desiguais e expõem de forma mais gritante as desigualdades historicamente construídas, como o grau de exposição aos riscos e a construção das vulnerabilidades
A solidariedade afrodiaspórica foi (re)acionada com o assassinato bárbaro e racista de George Floyd, 46 anos, em Minneapolis, estado de Minnesota (EUA), na 2ª feira, 26.5.
Saravá, Pretos Velhos! Que da sabedoria da (sobre)vivência preta nos dizem: fio, estuda e trabaia pra ser dotô. Arruda e guiné. Ser dotô era o que João Pedro de 14 anos queria… PRETérito imperfeito.
O mundo tem um jeito escroto de brincar com os sentidos da gente. Quando tantos pulmões param de respirar e as pessoas se trancam em suas casas amedrontadas pela morte, probabilidade de becos e esquinas do cotidiano negro, um grito negro
Perceba o poder de uma política pública quando no Brasil possui uma política de Estado para assassinar a população preta, seja ela criança, jovem, adulto ou idoso.
Começamos este ensaio partindo de um fragmento de uma fala, proferida pelo ministro da economia do atual governo brasileiro, na reunião interministerial de 22 de abril de 2020.
O mundo tem vivenciado o terror de uma pandemia nunca vista antes. Milhares de mortes em diversas partes do planeta ocasionadas pelo surto da Covid-19, iniciado no final de 2019.
No meio da pandemia que assola o mundo, a atriz e roteirista Léa Garcia não perde a elegância e firmeza acumulada ao longo dos 87 anos.
Eu não sei da cor de seus olhos, e outro dia lendo o poema olhos d’água de uma escritora negra chamada Conceição Evaristo, recordei que diferente dela eu não conheci os seus
Por Andreia Ramos* Escrevo essa carta para te contar uma história que marcou minha infância e que me constituí como corpo-mulher-negra que insiste
Por Camila G. Lima Rosa* Triimm. O alarme do celular tocou, já são 4h da manhã e ainda está escuro lá fora, mais