Racismo não é pauta identitária: entre a esquerda e a direita eu continuo negra

É muito comum ouvirmos mesmo nos campos mais progressistas que as pautas de gênero e raça são identitárias. Mais comum ainda é vê-las sendo tratadas de forma secundária como se de fato não houvesse nada de estrutural no sexismo e no racismo, de maneira que a discussão acerca do capitalismo fosse suficiente para dar cabo às atrocidades produzidas por

Minicurso discute Discurso e Representação sob uma perspectiva antirracista

O minicurso Discurso e Representação: teorias e métodos para uma análise antirracista, que acontecerá nos dias 05 e 06 de setembro, das 16h às 18h, tem como objetivo apresentar as teorias e conceitos sobre discurso e representação, articulando-os com uma discussão sobre racismo, cotidiano e cultura contemporânea

Nossos Passos vem de longe: ecos dos manuscritos de Búzios – 1798

Neste mesmo 12 de agosto, há 222 anos atrás, as ruas da Salvador provincial amanhecerem efervescidas com uma série de boletins manuscritos espalhados por pontos estratégicos. No total eram 11 boletins, que foram chamados de “sediciosos” pela Coroa Portuguesa, e convocavam os cidadãos a se rebelar contra o império e fundar a “Republica Bahinense”.

Resgatando a insubmissão da Revolta dos Búzios

Pensando numa perspectiva de longo prazo sobre o punitivismo e o medo implantado a população negra na cidade de Salvador, é impossível não falar de uma certa “Pedagogia do medo”, de uma pedagogia usada para suprimir as Forças Revolucionárias durante a Revolta dos Búzios.

Partida de Jaime Sodré inicia novo ciclo para quem fica

Quando um mais velho parte, ele deixa um legado. Para quem fica, nasce o compromisso de transmitir o que foi ofertado em vida. Ao ser confirmado o falecimento do Professor Doutor Jaime Sodré, no dia 07 de agosto de 2020, uma das primeiras reações comunicativas de amigos, familiares e admiradores do multiartista e educador foi recontar os momentos vivenciados

Ensinamentos africanos sobre a intimidade

Na experiência ocidental tudo é combustível para alimentar o capitalismo, por isso, até os corpos são consumíveis. Nessa frequência, há uma sanha para que o corpo do outro seja reduzido apenas ao plano estético. A atração deixa de ser sensorial e passa a ser uma armadilha publicitária. Está aí os aplicativos que não nos deixa mentir. O sujeito eleito atrativo e

Jaime Sodré: um homem de todos os tempos

Para nação angola, o Tempo é divindade que alicerça nossa existência. Cumpre essa função por ser capaz de nos acompanhar na sabedoria e na ignorância enquanto trilharmos a jornada de tornarmos-nos alguém. Ele, o tempo, é dono do feitiço maior, aquele que amarra o inicio e o final de todos os ciclos.  E nos permite transitar entre as mais tenras sensações:

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