Jonas Pinheiro

Jonas Pinheiro

CEAFRO assentou uma identidade negra revolucionária

Trabalhadora doméstica candidata a vereadora de Salvador. Percussionista de bloco afro professor de universidade pública. Estudantes profissionais do cinema, da fotografia. Jovens de favela funcionários públicos. Escolhi começar esse texto depositando o olhar em apenas um dos ângulos que representam a atuação do CEAFRO nesses 25 anos de história,

Quando conheci o amor – Sobre a visibilidade lésbica

Quando conheci o amor entendi que ele é sinônimo de casa, é o aconchego e a paz de fim de dia. Percebi que ele é o de cheiro de café de manhãzinha, o orvalho caindo da folha anunciando um novo dia. Foi apenas quando conheci o amor que pude entender meu passado e projetar meu futuro; o amor me deu direito à memória, entendi sua força transformadora dita

O seu lugar de negra

O poema ilustra alguns aspectos da vida cotidiana de uma mulher negra, passando pela rejeição social - experimentada nas relações com a negativa de afeto e na vivência da solidão em todos os setores sociais, inclusive quando está na vida universitária ou em uma grande corporação, visto que muitas vezes ao ascender permanece como uma das poucas naquele

Mirtes Souza e Danúbia Silva: mães entre a saudade e a revolta

Uma vida de mal me quer, não vi fé. Profundo ver o peso do mundo nas costas de uma mulher. Quando o rapper Emicida escreveu a letra da música “Mãe” fazia referência há tantas mulheres negras que, como a sua mãe, precisam aprender a superar os processos de violências, nos quais estão expostas todos os dias. O que deixa um questionamento:

Editorial Lab Jornalismo – Respeita A Favela!

A equipe Afirmativa tem a satisfação de apresentar os resultados do Lab Afirmativa de Jornalismo – Respeita a Favela! O projeto consistiu na realização de uma chamada pública para selecionar jornalistas e estudantes de jornalismo para participarem de um laboratório…

Amor ancestral: cuidados, senso de comunidade e relacionamentos

Como é que se aprender a amar? Suponho que se essa pergunta fosse destinada a professora e autora africana de “O Espírito da intimidade” Sobonfu Somé talvez a resposta fosse tão suscita quanto profunda: “amando”. Em algumas palestras onde fora questionada sobre a vida, a escritora explica que em sua tribo não há muitas palavras para dar sentido àquilo que
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