Dia nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra

Dia 25 de julho é celebrado o dia da mulher negra latino-americana e caribenha e Diáspora Africana. A data tem origem no 1º Encontro de Mulheres Negras latino-americanas e caribenhas que ocorreu entre 19 e 25 de julho em Santo Domingo, na Republica Dominicana.

A escultura de Jen Reid: “Deus é uma mulher preta”

Por Monique Rodrigues do Prado / Imagem: Geoff Caddick/AFP O que começou pautado exclusivamente na violência policial, aos poucos foi abrindo outras discussões na dimensão estrutural da “civilização”, já que esse modelo de sociedade ocidental foi instituído a partir do olhar…

CTS e alfabetização científica: o que a colonialidade tem com isso?

O termo CTS[1] (Ciência Tecnologia e Sociedade) é cunhado no Brasil ainda nos anos 70. Se considerarmos a história mundial da revolução industrial parece tarde, mas se nos apegarmos ao fato de que o Brasil da mesma forma que foi o último a abolir legalmente a escravidão, também foi um dos últimos a aderir à industrialização, é legítimo destacar que o retardo no processo tem relação com a manutenção do sistema escravocrata.

Sobre Mulheres Negras Exaustas

Este desabafo poderia ser meu ou de qualquer uma das mulheres negras habitantes do mundo, mas foi da ex-primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, em autobiografia. Ao ler este trecho, assim como a sequência dele, imediatamente senti aquele misto de pertencimento e agonia: era exatamente como eu me sentia e ao mesmo tempo, não queria fazer parte disto.

Mídias negras e indígenas: comunicação em defesa da vida

“Nem fome, nem tiro, nem Covid: povo negro quer viver” – esse foi um dos lemas das manifestações no Rio de Janeiro, após o assassinato de João Pedro, de 14 anos. Os protestos ampliaram o coro contra o racismo, assim como ocorreu nos Estados Unidos após a morte de George Floyd. Em comum: dois negros friamente assassinados por policiais, em países estruturalmente racistas.

A fragilidade da branquitude

A fragilidade da branquitude é uma terminologia cravada pela cientista social norte-americana branca Robin DiAngelo que desdobra os seus estudos sobre questões raciais a partir da perspectiva antirracista. A autora explica que “fragilidade branca é um estado em que mesmo uma quantidade mínima e estresse racial se torna intolerável, desencadeando uma série de movimentos defensivos por parte do sujeito branco.
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