O dia 20 de novembro, conhecido como dia da consciência negra, foi impulsionado pelo movimento negro na década de 1970 como uma data símbolo da resistência negra desde os tempos sangrentos, livrando o imaginário brasileiro que foi a branquitude do dia 13 de maio a grande responsável por libertar os nossos ancestrais negros, os quais vergonhosa e
O filme Negrum3 (2018) é uma espécie de manifesto estético e político da “bixa preta”, entre outres sujeites pretes pelo espaço preto. A palavra “negrume”, inclusive, significa em português “aglomeração de nuvens, cerração intensa ou escuridão” (Dicionário Online de Português, 2020). Na perspectiva do roteirista e diretor paulista Diego Paulino, é como se cada jovem
O que aconteceu nas eleições de 2020 em Salvador, a capital mais negra do país, que apresentou duas candidatas negras à prefeitura por partidos de esquerda: Major Denice (PT) e Olívia Santana (PCdoB), e juntas não alcançaram 25% dos votos válidos?
Quando na manhã de 18 de novembro de 2015 milhares de mulheres negras marcharam pelas ruas de Brasília contra o racismo e a violência e pelo Bem Viver, quem esteve ou não presente sabia que ali estava sendo escrito um importante capítulo na história social brasileira.
Yá Meninazinha de Oxum e Babá Adailton de Ogum participam da live 'A trajetória da campanha 'Liberte O Nosso Sagrado' no canal do YouTube da Quiprocó Filmes, no dia 18/11, às 19h. O evento será mediado pelos diretores do documentário 'Nosso Sagrado' (que está com acesso liberado até o dia 01 de dezembro) - Fernando Sousa e Jorge Santana.
Os episódios que descrevo abaixo lhes permitirão entender por que “Eu, entre esquerda e direita, continuo sendo mulher preta” que respeita e teme profundamente o gatilho de uma arma, não confio nem voto em candidatos gestados a partir de ideologias patriarcais, brancas e dominantes presentes na cidade de Salvador. Defendo que a escolha de uma mulher negra
O caso do estupro cometido pelo empresário André Aranha chocou todo o país e trouxe diversos questionamentos acerca da busca da vítima por justiça e na sua persecução, ir de encontro com uma legislação de quase um século sendo ancorada e manejada pelo ego patriarcal.
Com lançamento exclusivo pela Editora Ananse, a obra de Clenora Hudson-Weems, Mulherismo Africana, chega ao Brasil na próxima terça-feira (10). Traduzido por Wanessa Yano, 29, é a primeira vez que o material, originalmente publicado em 1993, ganha edição em português, e pode ser comprado através das redes sociais e site da Editora Ananse.
Codinome Maria Se eu me apresentasse, tudo seria previsível É provável que a minha escrita esteja decorada Por um pequeno grupo de pessoas que insistem em acreditar no que eu falo Sobre o que eu vi no mundo Pelos…
Diante de um cenário de tantas incertezas impostas pela pandemia da Covid-19 e a crise política do país, as mulheres negras sergipanas estão organizadas mobilizando a população e forjando formas de resistência do sertão à cidade. A pandemia tem afetado de maneira mais cruel a vida destas sujeitas, suas famílias e comunidades, seja através da ausência de condições
É preciso muito mais do que boa vontade para implementar políticas institucionais antirracistas. Existe um hype mercadológico sobre diversidade em andamento, mas que só alcança os analistas nas grandes instituições. Uma grande movimentação começou a surgir na internet após a entrevista da co-fundadora do Nubank, Cristina Junqueira,
Para o jornalista e escritor ser um corpo negro no mundo envolve militância, contar histórias através das narrativas de pessoas negras e se permitir fazer coisas que para os brancos são tão normalizadas e que para nós soam desafiadoras.