Jonas Pinheiro

Jonas Pinheiro

Ensinamentos africanos sobre a intimidade

Na experiência ocidental tudo é combustível para alimentar o capitalismo, por isso, até os corpos são consumíveis. Nessa frequência, há uma sanha para que o corpo do outro seja reduzido apenas ao plano estético. A atração deixa de ser sensorial e passa a ser uma armadilha publicitária. Está aí os aplicativos que não nos deixa mentir. O sujeito eleito atrativo e

Jaime Sodré: um homem de todos os tempos

Para nação angola, o Tempo é divindade que alicerça nossa existência. Cumpre essa função por ser capaz de nos acompanhar na sabedoria e na ignorância enquanto trilharmos a jornada de tornarmos-nos alguém. Ele, o tempo, é dono do feitiço maior, aquele que amarra o inicio e o final de todos os ciclos.  E nos permite transitar entre as mais tenras sensações:

Mulheres negras: corpos políticos dignos de afeto

Nesse período de quarentena, o tema da saúde mental está em voga especialmente porque há um encontro com as camadas mais profundas da nossa subjetividade. Mas não é possível desconsiderar as dimensões estruturais que desembocam em uma série de atravessamentos de gênero, raça e classe

Wangari Maathai: lições de mulher africana para mundos possíveis

Enquanto o mundo branco se apressa em nos solicitar alternativas ao seu destino aterrorizador, nós, o mundo negro, vivemos as consequências maléficas de sua opção civilizatória. O planeta numa marcha breve se transforma em uma grande favela: as desigualdades sociais e ambientais aliadas às políticas de morte circundam a vida de milhares de pessoas em

Black is king: a utopia é agora

“Quem é você? Do que você tem medo”. Essas são algumas das provocações levantadas no longa-metragem “Black is King” escrito, dirigido e produzido por Beyoncé, álbum visual que de forma decolonial materializa memórias e nos convida a viver em universo de potência, imersos em uma experiência sensorial de cura, afeto e ancestralidade. 
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