Mulheres negras: corpos políticos dignos de afeto

Nesse período de quarentena, o tema da saúde mental está em voga especialmente porque há um encontro com as camadas mais profundas da nossa subjetividade. Mas não é possível desconsiderar as dimensões estruturais que desembocam em uma série de atravessamentos de gênero, raça e classe

Wangari Maathai: lições de mulher africana para mundos possíveis

Enquanto o mundo branco se apressa em nos solicitar alternativas ao seu destino aterrorizador, nós, o mundo negro, vivemos as consequências maléficas de sua opção civilizatória. O planeta numa marcha breve se transforma em uma grande favela: as desigualdades sociais e ambientais aliadas às políticas de morte circundam a vida de milhares de pessoas em

Black is king: a utopia é agora

“Quem é você? Do que você tem medo”. Essas são algumas das provocações levantadas no longa-metragem “Black is King” escrito, dirigido e produzido por Beyoncé, álbum visual que de forma decolonial materializa memórias e nos convida a viver em universo de potência, imersos em uma experiência sensorial de cura, afeto e ancestralidade. 

Black is king e o resgate da ancestralidade africana na diáspora

Quem nós somos? De onde viemos? Essas são algumas questões que Black is king (2020) tenta nos responder, diante do fato de que muitas pessoas negras “não se lembram de quem eram, do que eram, de onde vieram, e dos motivos para tentarem fazer esquecê-las disso”.

A espetacularização da violência em 12 Anos de Escravidão

Assistir ao filme 12 anos de escravidão (2013) não deixa de causar certo incômodo. Com fortes cenas de sofrimento e humilhação, o diretor Steve McQueen consegue chocar retratando uma situação a ponto de transformar a dor física dos personagens em dor psicológica para o público.

CRÔNICA: Eu, mulher negra, me autodeclaro RAIVOSA!

E tomo por direto assim o fazer. Você não sabe o por quê? Vou tentar te explicar. Se imagine aí você, desde a infância, ser preterida em casa, na escola, com as outras crianças. Imaginou? Agora imagina uma adolescência de novos preterimentos, nenhuma referência nas mídias, nenhuma referência nas artes,

Remanescentes do Quilombo do Rio dos Macacos assinam enfim a Titulação

Nesta terça-feira (28) os moradores do Quilombo do Rio dos Macacos, localizado no município de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador (BA), assinaram enfim o título que reconhece e transfere 97,83 hectares, de um total de 301,36, para a Associação dos Remanescentes de Quilombo Rio dos Macacos.

A nova fronteira revolucionária do Povo Negro

(…) É nesse âmbito que muitos irmãozinhos e irmãzinhas negras podem se deixar levar pelo academicismo e por sua vaidade para se perder num emaranhado de “estrelismos”. De minha parte, faço um apelo: não transformem a militância negra em uma bandeira pessoal de aprovação particular. Em especial: não anseiem a adoração de pessoas brancas ou negras.

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