BOLETIM 1: Ecos dos Manuscritos de Búzios – 1798

A série Ecos dos Manuscritos de Búzios – 1798, reúne uma série de artigos (que poderiam ser boletins sediciosos noutros tempos) sobre as mídias negras brasileiras, publicados originalmente no Mapeamento da Mídia Negra no Brasil realizado pelo Fórum Permanente pela…

Nossos Passos vem de longe: ecos dos manuscritos de Búzios – 1798

Neste mesmo 12 de agosto, há 222 anos atrás, as ruas da Salvador provincial amanhecerem efervescidas com uma série de boletins manuscritos espalhados por pontos estratégicos. No total eram 11 boletins, que foram chamados de “sediciosos” pela Coroa Portuguesa, e convocavam os cidadãos a se rebelar contra o império e fundar a “Republica Bahinense”.

Resgatando a insubmissão da Revolta dos Búzios

Pensando numa perspectiva de longo prazo sobre o punitivismo e o medo implantado a população negra na cidade de Salvador, é impossível não falar de uma certa “Pedagogia do medo”, de uma pedagogia usada para suprimir as Forças Revolucionárias durante a Revolta dos Búzios.

Partida de Jaime Sodré inicia novo ciclo para quem fica

Quando um mais velho parte, ele deixa um legado. Para quem fica, nasce o compromisso de transmitir o que foi ofertado em vida. Ao ser confirmado o falecimento do Professor Doutor Jaime Sodré, no dia 07 de agosto de 2020, uma das primeiras reações comunicativas de amigos, familiares e admiradores do multiartista e educador foi recontar os momentos vivenciados

Aula virtual sobre A Revolta dos Búzios marca o Dia do Estudante

Nesta terça-feira (11), a partir das 16:30h, acontece a aula virtual “222 anos da Revolta dos Búzios”, em alusão ao movimento revolucionário negro que marcou o século XVIII e pedia o fim da escravização, defesa da igualdade racial e melhores…

Ensinamentos africanos sobre a intimidade

Na experiência ocidental tudo é combustível para alimentar o capitalismo, por isso, até os corpos são consumíveis. Nessa frequência, há uma sanha para que o corpo do outro seja reduzido apenas ao plano estético. A atração deixa de ser sensorial e passa a ser uma armadilha publicitária. Está aí os aplicativos que não nos deixa mentir. O sujeito eleito atrativo e

Jaime Sodré: um homem de todos os tempos

Para nação angola, o Tempo é divindade que alicerça nossa existência. Cumpre essa função por ser capaz de nos acompanhar na sabedoria e na ignorância enquanto trilharmos a jornada de tornarmos-nos alguém. Ele, o tempo, é dono do feitiço maior, aquele que amarra o inicio e o final de todos os ciclos.  E nos permite transitar entre as mais tenras sensações:

Curso Gratuito de Pedagogia Feminista tem inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para o curso de extensão “Pedagogia Feminista Negra”, que faz parte do semestre extraordinário da Universidade Estadual de Feira de Santa (UEFS), porém é aberto para o publico externo. O curso é completamente gratuito e será…

Mulheres negras: corpos políticos dignos de afeto

Nesse período de quarentena, o tema da saúde mental está em voga especialmente porque há um encontro com as camadas mais profundas da nossa subjetividade. Mas não é possível desconsiderar as dimensões estruturais que desembocam em uma série de atravessamentos de gênero, raça e classe

Wangari Maathai: lições de mulher africana para mundos possíveis

Enquanto o mundo branco se apressa em nos solicitar alternativas ao seu destino aterrorizador, nós, o mundo negro, vivemos as consequências maléficas de sua opção civilizatória. O planeta numa marcha breve se transforma em uma grande favela: as desigualdades sociais e ambientais aliadas às políticas de morte circundam a vida de milhares de pessoas em

Black is king: a utopia é agora

“Quem é você? Do que você tem medo”. Essas são algumas das provocações levantadas no longa-metragem “Black is King” escrito, dirigido e produzido por Beyoncé, álbum visual que de forma decolonial materializa memórias e nos convida a viver em universo de potência, imersos em uma experiência sensorial de cura, afeto e ancestralidade. 
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