Categoria Colunistas

A Era da Sofreguidão

Quero te convidar a um exercício de reflexão (rápido, mas profundo): Quais eram seus hobbies em 2008? Pense nas músicas que ouvia, como se relacionava com as pessoas, nos programas e filmes que assistia. Você dormia melhor? A ansiedade era uma questão? Em que de fato investia seu tempo livre?

Eu, mulher negra mal-agradecida

Eu estava errada Hoje vim me assumir mal-agradecida, mas isso pode ser corrigido, prometo. É isso que acontece quando você erra, como todo ser humano, e também consegue reconhecer este erro, além de tentar não repeti-lo. 

CEAFRO assentou uma identidade negra revolucionária

Trabalhadora doméstica candidata a vereadora de Salvador. Percussionista de bloco afro professor de universidade pública. Estudantes profissionais do cinema, da fotografia. Jovens de favela funcionários públicos. Escolhi começar esse texto depositando o olhar em apenas um dos ângulos que representam a atuação do CEAFRO nesses 25 anos de história,

Quando conheci o amor – Sobre a visibilidade lésbica

Quando conheci o amor entendi que ele é sinônimo de casa, é o aconchego e a paz de fim de dia. Percebi que ele é o de cheiro de café de manhãzinha, o orvalho caindo da folha anunciando um novo dia. Foi apenas quando conheci o amor que pude entender meu passado e projetar meu futuro; o amor me deu direito à memória, entendi sua força transformadora dita

O seu lugar de negra

O poema ilustra alguns aspectos da vida cotidiana de uma mulher negra, passando pela rejeição social - experimentada nas relações com a negativa de afeto e na vivência da solidão em todos os setores sociais, inclusive quando está na vida universitária ou em uma grande corporação, visto que muitas vezes ao ascender permanece como uma das poucas naquele

Amor ancestral: cuidados, senso de comunidade e relacionamentos

Como é que se aprender a amar? Suponho que se essa pergunta fosse destinada a professora e autora africana de “O Espírito da intimidade” Sobonfu Somé talvez a resposta fosse tão suscita quanto profunda: “amando”. Em algumas palestras onde fora questionada sobre a vida, a escritora explica que em sua tribo não há muitas palavras para dar sentido àquilo que

Estimulando a imaginação: a vida é um cubo mágico

Tenho pensado bastante sobre o cubo mágico como uma ilustração da vida. Há um tempo escrevi o artigo “Afrofuturismo como potência da imaginação” que nos dá um norte sobre o que tem-se chamando de política da imaginação ou o que algumas pessoas têm intitulado imaginação como potência, cujo objeto é utilizar a imaginação como uma ferramenta para projetar o futuro.

A grande mídia baiana e o cancelamento das vidas negras

Os relatos são de uma guerra branca quando sites jornalísticos baianos noticiam sem pudor as ações policiais que resultaram em assassinatos em bairros populares. Todos morrem em confronto, por "reagirem" à prisão, e são responsabilizados por uma lista de crimes. Não tem outro lado, não tem apuração de nada, no máximo a resposta nos carros
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