Pandemia, desigualdades raciais e acesso à internet: e eu com isso?

Vamos digitalizar geral! Esta máxima passou a fazer parte do cotidiano brasileiro desde que foi declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a pandemia do COVID-19, em 11 de março de 2020. Como num passe de mágica, nasce o “novo normal”: professores viram youtubers...

O depoimento de Sari Corte Real e os privilégios da branquitude

No dia 29/06 várias páginas jornalísticas divulgaram que a 1° Delegacia Seccional de Polícia Civil em Santo Amaro (Recife) abriu às 6h (antes do horário de expediente, que inicia às 8h) para coletar o depoimento de  Sari Corte Real, suspeita de homicídio culposo no caso amplamente....

Jornalismo local poderia amenizar impactos da pandemia nos quilombos

Carivaldina Oliveira da Costa, conhecida como tia Úia, de 78 anos, faleceu em 10 de junho de 2020, vítima da Covid-19. Tia Úia era uma liderança do Quilombo Rasa que fica na praia que lhe dá nome, em Búzios, no Rio de Janeiro. A Griô, matriarca de transmissão da história de seu povo...

Racismo estrutural segundo Silvio Almeida

Uma das perguntas que tem sido feita a partir da eclosão dos protestos é: como é que chegamos até aqui? Seria o racismo delírio, miopia, ignorância ou projeto? Para responder essas perguntas, primeiro é preciso resgatar as narrativas que foram historicamente forjadas.

Atos antirracistas: imprensa cobre lá fora, mas apaga racismo no Brasil

“Eu não consigo respirar”. A frase dita por Eric Garner, em 2014, enquanto era estrangulado por um policial branco em Nova York, se tornou símbolo da violência policial contra a população negra. Ela foi repetida diversas vezes por George Floyd, homem negro que trabalhava como segurança e morava na cidade de Minneapolis...

Racismo por Omissão

Através da minha pesquisa monográfica eu proponho analisar como mulheres negras integrantes do GRUNEC- Grupo de Valorização Negra do Cariri (CE) articulam o debate sobre raça e gênero a partir de suas atuações internas nos partidos políticos que as atravessam no contexto do Cariri cearense.

Sarah Baartman e a categoria mulata no Brasil

“Olhe, um preto!” Era um estímulo externo, me futucando quando eu passava. Eu esboçava um sorriso. “Olhe, um preto!” É verdade, eu me divertia. “Olhe, um preto!” O círculo fechava-se pouco a pouco. Eu me divertia abertamente. “Mamãe, olhe o preto, estou com medo!” Medo, medo! E começavam a me temer.
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