Quando conheci o amor – Sobre a visibilidade lésbica

Quando conheci o amor entendi que ele é sinônimo de casa, é o aconchego e a paz de fim de dia. Percebi que ele é o de cheiro de café de manhãzinha, o orvalho caindo da folha anunciando um novo dia. Foi apenas quando conheci o amor que pude entender meu passado e projetar meu futuro; o amor me deu direito à memória, entendi sua força transformadora dita

#CovidNaFavela: as redes de proteção colaborativa nas periferias de Salvador

A pandemia do novo coronavírus provocou uma série de debates acerca da relação entre sociedade e Estado. Fez repensar também qual o papel (ou deveria ser) do governo em meio à emergência sanitária, e quais os impactos desse momento crítico na economia, empregabilidade, dentre outros aspectos.

O seu lugar de negra

O poema ilustra alguns aspectos da vida cotidiana de uma mulher negra, passando pela rejeição social - experimentada nas relações com a negativa de afeto e na vivência da solidão em todos os setores sociais, inclusive quando está na vida universitária ou em uma grande corporação, visto que muitas vezes ao ascender permanece como uma das poucas naquele

Emprego, renda e Covid-19: o impacto da pandemia na vida dos trabalhadores negros

A pandemia do novo coronavírus no Brasil tem evidenciado uma série de desigualdades sociais e econômicas que já existiam no país. No mercado de trabalho e na busca por renda, o cenário não é diferente: a população negra é a que mais sente os reflexos da crise. Os negros são a maioria nas atividades informais, que tiveram os rendimentos reduzidos, deixaram de

Mirtes Souza e Danúbia Silva: mães entre a saudade e a revolta

Uma vida de mal me quer, não vi fé. Profundo ver o peso do mundo nas costas de uma mulher. Quando o rapper Emicida escreveu a letra da música “Mãe” fazia referência há tantas mulheres negras que, como a sua mãe, precisam aprender a superar os processos de violências, nos quais estão expostas todos os dias. O que deixa um questionamento:

Editorial Lab Jornalismo – Respeita A Favela!

A equipe Afirmativa tem a satisfação de apresentar os resultados do Lab Afirmativa de Jornalismo – Respeita a Favela! O projeto consistiu na realização de uma chamada pública para selecionar jornalistas e estudantes de jornalismo para participarem de um laboratório…

Amor ancestral: cuidados, senso de comunidade e relacionamentos

Como é que se aprender a amar? Suponho que se essa pergunta fosse destinada a professora e autora africana de “O Espírito da intimidade” Sobonfu Somé talvez a resposta fosse tão suscita quanto profunda: “amando”. Em algumas palestras onde fora questionada sobre a vida, a escritora explica que em sua tribo não há muitas palavras para dar sentido àquilo que

Atleta de Crossfit Mayara Faria denuncia lesbofobia no esporte

A atleta lésbica de Crossfit, Mayara Faria, 28 anos, moradora do Rio de Janeiro, denuncia através de carta aberta que vem sofrendo uma série de ataques lesbofóbicos no esporte que prática profissionalmente. A crossfiteira afirma que tem perdido patrocínios e…

Estimulando a imaginação: a vida é um cubo mágico

Tenho pensado bastante sobre o cubo mágico como uma ilustração da vida. Há um tempo escrevi o artigo “Afrofuturismo como potência da imaginação” que nos dá um norte sobre o que tem-se chamando de política da imaginação ou o que algumas pessoas têm intitulado imaginação como potência, cujo objeto é utilizar a imaginação como uma ferramenta para projetar o futuro.
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